EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

O Serviço de Enfermagem tem por finalidade:
Assistir o paciente integralmente, visando o ser humano como um todo, a fim de reintegrá-lo à sociedade, o mais rápido possível;
Promover e colaborar em programas de ensino, treinamento em serviço e no aperfeiçoamento e da equipe de enfermagem;
Trabalhar de acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Aplica-se a todos os setores que constituem a Instituição. A sistemática de qualidade escolhida pelos serviços de saúde, qualquer que seja, está vinculada a um conjunto de ações e posições socioculturais e seus gestores. Retrata relações estabelecidas entre eles, no processo de trabalho e em seus grupos de referência.
Em seguimento de uma nova gestão assistencial, estamos mantendo as metas estabelecidas e buscando novas metas, elencada ao planejamento estratégico da IMC, voltados as boas práticas assistências no que tange as 6 metas de segurança do paciente.
Organograma
Enfermeiro Responsável Técnico
Coordenador de Enfermagem
Supervisor de Enfermagem
Enfermeiro Assistencial
Técnico de Enfermagem
Auxiliar de Enfermagem
Assistente Administrativo
Equipe de Enfermagem
1 Gerente Assistencial RT
6 Coordenadores de enfermagem
2 Supervisores de enfermagem
80 Enfermeiros
Processo Assistencial de Trabalho
Escala Diária
A escala diária também pode ser chamada de escala de atividades e de serviço tendo por objetivo dividir as atividades de Enfermagem diariamente, de maneira equitativa, entre os elementos da equipe de Enfermagem, a fim de garantir que a assistência seja prestada e evitar sobrecarga para alguns funcionários e ociosidade para ouros.
A escala diária deve ser elaborada pelo enfermeiro(a) responsável pelo plantão ou pelo enfermeiro (a) que irá gerenciar a assistência durante o período.
Na sua elaboração, deve-se considerar o número, qualificação, habilidade e preferências dos elementos que compõem a equipe; bem como a área física, o volume, a quantidade e complexidade seguida pela escala de Fugulin.
Para a elaboração da escala, a enfermeira precisa conhecer seus clientes, enfatizando a assistência a ser prestada e grau de dependência dos mesmos. O uso de um impresso específico agiliza a elaboração da mesma.
Para determinar grau de complexidade usamos escala de Fugulin.
Escala de Fugulin
Finalidade: Classificar o cliente quanto ao grau de dependência em relação à enfermagem, complexidade assistencial.
Competência:Preenchimento deve ser feito pelo enfermeiro Enfermeiro (a) nas 24 horas
Complexidade Assistencial
Determinada através de uma pontuação:
Cuidado Intensivo Acima de 34
Cuidado Semi-intensivo 29-34
Cuidado Alta dependência 23-28
Cuidado Intermediário 18-22
Cuidado Mínimo12-17
Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE
A SAE é realizada em 100% dos pacientes internados no IMC, em 2024 o instrumento passou a ser informatizada no sistema e individualizada.
A sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), é uma atividade privativa do enfermeiro(a) que norteia as atividades de toda a equipe de Enfermagem, já que técnicos e auxiliares desempenham suas funções a partir da prescrição do enfermeiro.
A SAE é a organização e execução do processo de Enfermagem, com visão holística e é composta por etapas inter-relacionadas, segundo a Lei 7498 de 25/06/86 (Lei do Exercício Profissional).
É a essência da prática da Enfermagem, instrumento e metodologia da profissão, e como tal ajuda o enfermeiro (a) a tomar decisões, prever e avaliar consequências.
Vislumbra o aperfeiçoamento da capacidade de solucionar problemas, tomar decisões e maximizar oportunidades e recursos formando hábitos de pensamento.
A SAE foi desenvolvida como método específico para aplicação da abordagem cientifica ou da solução de problemas na prática e para a sua aplicação enfermeiras e enfermeiros precisam entender e aplicar conceitos e teorias apropriados das ciências da Saúde, incluídas aí a própria Enfermagem, as ciências físicas, biológicas, comportamentais e humanas, além de desenvolver uma visão holística do ser humano.
Esse conjunto de conhecimentos proporciona justificativas para tomadas de decisão, julgamentos, relacionamentos interpessoais, ações e projeto terapêutico individualizado.
A SAE ou o PE (Processo de Enfermagem) é constituído de 5 etapas:
- Avaliação de Enfermagem
- Diagnóstico de Enfermagem
- Planejamento de Enfermagem
- Implementação de Enfermagem
- Evolução de Enfermagem
- Gerenciamento de Risco
Temos os seguintes protocolos de gerenciamos de riscos: broncoaspiração, extubação acidental, queda, lesão por pressão, flebite e alergias.
Temos protocolo de identificação do paciente e cirurgia segura.
Temos o núcleo de segurança do paciente responsável pelo controle e notificação dos eventos adversos.
A Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, desde a sua criação em 2004, tem elaborado programas e diretrizes que visam sensibilizar e mobilizar profissionais de saúde e a população para a busca de soluções que promovam a segurança do paciente, divulgando conhecimentos e desenvolvendo ferramentas que possibilitem a mudança da realidade no cenário mundial.
No mesmo propósito, a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP) tem como finalidade promover articulação e cooperação técnica entre instituições direta ou indiretamente ligadas à saúde e à educação de profissionais da área, além de fortalecer a assistência de enfermagem desenvolvendo diversos programas conforme as necessidades dos Estados e municípios no território nacional.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – COREN-SP – ciente de que a equipe de enfermagem possui um papel fundamental nos processos que envolvem a atenção ao paciente, assumiu, para o ano de 2010, o compromisso de promover uma grande campanha pela segurança do paciente, esclarecendo a categoria de enfermagem e chamando-a a responsabilidade de lançar um novo olhar sobre suas práticas cotidianas e identificar falhas no processo de possíveis eventos que possam gerar erros.
Assim, a cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente foi elaborada a partir de ampla discussão com membros do Polo São Paulo da REBRAENSP, em parceria com a Câmara Técnica do COREN-SP, no sentido de contemplar os principais pontos que teriam impacto direto na prática assistencial de enfermagem, capazes de serem implementados em diversos ambientes de cuidados.
Profissionais com experiência acumulada na prática, no ensino ou na pesquisa, em muitos anos de dedicação à área da saúde, elaboraram os dez passos com base em evidências científicas atualizadas e procuraram apresentá-los de forma objetiva e prática, sendo estes:
- Identificação do paciente;
- Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos;
- Cateteres e sondas – conexões corretas;
- Cirurgia segura;
- Sangue e hemocomponentes – administração segura;
- Paciente envolvido com sua própria segurança;
- Comunicação efetiva;
- Prevenção de queda;
- Prevenção de lesão por pressão;
- Segurança na utilização de tecnologia.
Apesar dos passos descreverem processos básicos de cuidado de enfermagem para a promoção da segurança do paciente, entende-se que sua implementação nos diferentes locais de prestação de assistência possa a ser um processo complexo, frente à cultura organizacional vigente em grande parte do sistema de saúde nacional.
A cartilha foi elaborada com o intuito de informar, esclarecer e orientar sobre relevantes aspectos da segurança do paciente, demonstrando a igual importância de todos para sustentar a assistência de enfermagem em princípios e fundamentos que promovam a segurança do paciente.
Desta forma, espera-se que a cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente forneçam elementos capazes de contribuir para a construção do conhecimento de enfermagem, desenvolvimento profissional e melhora da assistência prestada à população.
A Irmandade de Misericórdia de Campinas, busca incessantemente a qualidade, a segurança e o aperfeiçoamento na assistência prestada e a Enfermagem comunga desta missão, trabalhando em conjunto com a equipe multiprofissional.
Felipe Neri Nunes Venâncio.
Gerente Assistencial